Sucessão familiar no agronegócio: um desafio real
A sucessão familiar no campo é um tema delicado, mas urgente. Muitos jovens da nova geração não demonstram interesse em seguir os passos dos pais na agricultura, preferindo outras áreas profissionais.


Segundo levantamento da FDC e JValério:
- Apenas 17% dos herdeiros têm grande interesse em continuar no negócio da família.
- 57% ainda não têm um posicionamento definido, o que gera incerteza.
- E 6% já demonstram claramente não querer seguir na área.
Os dados falam por si: o futuro do agro familiar depende de diálogo, planejamento e conexão com a nova geração. Sem isso, o risco de ruptura é real.
Por que a nova geração está se afastando do agro familiar?
Entre os principais fatores que afastam os jovens da sucessão rural, destacam-se:
- Falta de protagonismo: muitos herdeiros são tratados apenas como ajudantes, sem espaço para opinar ou inovar.
- Excesso de trabalho e rotina pesada: a lida no campo ainda é associada a sacrifício e pouco tempo livre.
- Ausência de tecnologia e inovação: quando a fazenda não acompanha as transformações do setor, o jovem não se vê pertencente àquele futuro.
- Conflitos familiares e falta de planejamento sucessório: quando não há clareza, o processo gera insegurança e disputas.
Como incentivar a sucessão rural de forma positiva?
- Abrir espaço para a voz dos herdeiros: envolver desde cedo nas decisões, com responsabilidades reais.
- Mostrar o agro como negócio e não apenas como trabalho braçal: gestão, inovação, sustentabilidade e lucro fazem parte do jogo.
- Investir em capacitação: cursos técnicos, administração rural, visitas a feiras e experiências fora da propriedade.
- Tecnologia como ponte geracional: máquinas modernas, agricultura de precisão e softwares de gestão aproximam o jovem do campo.
- Planejamento sucessório claro e transparente: evita conflitos e dá segurança a quem vai assumir.
E o que tudo isso indica para o futuro do agro familiar?
Se nada mudar, o cenário aponta para uma redução das propriedades familiares, com venda ou arrendamento das terras para grandes grupos. Isso pode gerar concentração de terras, êxodo rural e perda de identidade regional.
Por outro lado, se houver visão estratégica e abertura ao novo, o campo pode viver um novo ciclo: mais profissional, mais tecnológico e com jovens liderando a próxima revolução agrícola.
A sucessão não é só uma troca de comando. É uma transição de mentalidade. E o futuro do agro depende de como vamos encarar isso hoje.
E onde entram a Stara e a Plantiagro nessa conversa?
A Stara, como fabricante, é referência em máquinas modernas, com alta tecnologia embarcada e foco constante em evolução. É isso que aproxima a nova geração do campo — conectada, analítica e pronta pra gestão.
A Plantiagro, empresa a mais de 20 anos referência em máquinas agrícolas, e como concessionária Stara, leva essa tecnologia até o produtor, com venda, suporte técnico e presença constante na lavoura. Mais do que vender máquinas, entrega soluções que tornam o trabalho mais estratégico e atrativo para quem vai assumir o negócio da família.
Juntas, Stara e Plantiagro não só apoiam a sucessão rural — elas aceleram essa transformação.
Salomão Farias - Marketing Plantiagro